Se eu morrer amanhã,
Pedirei apenas uma coisa:
Que possa, mesmo que por um instante,
Olhar para trás.
Certamente, rirei de minha inocência
Enquanto fui criança.
E logo depois chorarei,
Sofrendo terrivelmente
Por tê-la perdido.
Me divertirei com tolas preocupações
Que afligiram a minha adolescência.
E sentirei um desejo aterrador
De viver isso novamente.
Para fazer tudo igual,
Embora diferente.
Se eu morrer amanhã,
Verei que amava minha vida
E minha família
Muito mais do que imaginava.
E me arrependerei amargamente
De não ter gritado isso aos quatro ventos.